Como funciona a dexametasona?

fevereiro 22, 2024

Utilizada a muitos anos, aproximadamente 60 anos, a dexametasona é indicada para aliviar inflamações e tratar doenças que requeiram ação imunossupressora como a artrite, asma, alergias entre outras.


Para que serve dexametasona?
Este medicamento é destinado ao tratamento de condições nas quais os efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores (diminuição da atividade de defesa do organismo) dos corticosteroides (classe medicamentosa da dexametasona) são desejados, incluindo distúrbios reumáticos/artríticos, cutâneos, oculares, glandulares, pulmonares, sanguíneos e gastrintestinais.

Como funciona a dexametasona?
Dexametasona é um glicocorticoide sintético usado principalmente por seus potentes efeitos anti-inflamatórios.

Embora sua atividade anti-inflamatória seja acentuada, mesmo com doses baixas, seu efeito no metabolismo eletrolítico (das substâncias eletrolíticas como os sais do organismo) é leve.

A dexametasona é usada principalmente em afecções alérgicas e inflamatórias e outras doenças que respondem aos glicocorticoides.

Como devo usar o Dexametasona?
Dexametasona elixir deve ser tomado por via oral.

A segurança e eficácia da dexametasona somente é garantida na administração por via oral. Dexametasona deve ser usada apenas sob orientação médica.

O tratamento é regido pelos seguintes princípios gerais: as necessidades posológicas são variáveis ​​e individualizadas segundo a gravidade da moléstia e sua resposta. A dose inicial usual varia de 0,75 a 15 mg por dia, dependendo da doença que está sendo tratada (para os lactentes e demais crianças as doses recomendadas terão, usualmente, de ser reduzidas, mas a posologia deve ser ditada mais pela gravidade da afecção que pela idade ou peso corporal).

A terapia corticosteróide é adjuvante, e não substituta à terapia convencional adequada, que deve ser instituída segundo a indicação.

Deve-se reduzir a posologia ou cessar gradualmente o tratamento, quando a administração for mantida por mais do que alguns dias.

Em afecções agudas em que é urgente o alívio imediato, são permitidas grandes doses e podem ser imperativas por um curto período. Quando os sintomas tiverem sido suprimidos adequadamente, a posologia deve ser mantida na mínima quantidade capaz de proporcionar alívio sem excessivos efeitos hormonais.

Durante tratamento prolongado deve-se proceder, em intervalos regulares, a exames clínicos de rotina tais como: o exame de urina, a glicemia duas horas após refeição, a determinação da pressão arterial, do peso corpóreo e a radiografia do tórax.

Quando se utilizam grandes doses são aconselháveis determinações periódicas do potássio sérico.

Com ajuste posológico adequado, desde que orientado pelo médico, os pacientes podem mudar de qualquer outro glicocorticóide para dexametasona elixir.

Caso pare de tomar dexametasona após terapia prolongada, você poderá experimentar sintomas de dependência incluindo febre, dor muscular, dor nas articulações e desconforto geral.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Tratamento com dexametasona injetável
A dexametasona injetável é prescrita em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças reumáticas, alergias, problemas respiratórios, entre outras condições que exigem uma resposta imediata do organismo. A administração intramuscular permite que a substância seja rapidamente absorvida pela corrente sanguínea, atingindo seu efeito de forma mais eficiente.

É importante ressaltar que ela deve ser utilizada apenas sob prescrição médica e com acompanhamento profissional adequado. A dosagem e o tempo de tratamento variam de acordo com a condição específica do paciente, sendo essencial seguir as orientações do médico para obter os melhores resultados e evitar efeitos colaterais indesejados.

Quando o Dexametasona não deve ser usado?
Dexametasona elixir é contraindicado nos casos de infecções fúngicas sistêmicas (infecções no organismo causadas por fungos), hipersensibilidade (alergia) a sulfitos ou a qualquer outro componente do medicamento e administração de vacinas de vírus vivo (vide “O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?”).

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